“Moçambique será um país próspero nos próximos anos”

A convicção é do Embaixador da União Europeia em Moçambique. Segundo o vaticínio de António Sanchez-Benedito, o país dá provas de que será um país próspero nos próximos anos, o que ao acontecer terá a participação da União Europeia nessa realização.  

Intervindo no primeiro painel deste último dia do MOZEFO, na Arena 3D, na Katembe, cidade de Maputo, António Sanchez-Benedito referiu que Moçambique representa o melhor do potencial africano. O que deve acontecer, entretanto, é fazer-se bom uso da exploração dos recursos naturais, de modo que garantam a transformação económica e social.

Para Sanchez-Benedito, discutir "Zona de livre comércio em África: desafios e oportunidades”, neste Fórum Económico e Social, é relevante porque tudo o que acontece em África tem impacto na Europa, devido a complementaridade entre o Berço da Humanidade e o Velho Continente.

No mesmo painel que Sanchez-Benedito esteve o antigo Vice-Primeiro-Ministro português, Paulo Portas, para quem o tratado de livre comércio de África é uma resposta pertinente dos africanos para os africanos, o que pode alterar o actual quadro de os africanos fazerem mais comércio com países de outros continentes do que entre os seus.

Portas considera que a partir do acordo de livre comércio, os governos devem ajudar o sector privado na busca de avanços económicos. Nesse sentido, adiantou, o MOZEFO é o lugar certo para pensar no crescimento económico do país e do continente.

Paulo Portas disse, esta manhã, que se África souber fazer o melhor uso da tecnologia e investir nas infra-estruturas pode alcançar óptimos resultados porque tem um potencial que nenhum outro continente possui na área do comércio.

A fechar o painel, esteve o Oficial Regional do UNCDF para África Oriental. Dmitry Pozhidaev  destacou que há uma necessidade de os governos locais apostarem num financiamento inclusivo, pois se encontram numa posição privilegiada para desenvolver as comunidades.