"Tudo estamos a fazer para estancar o caso do centro do país" Nyus


Moçambique vai precisar de apoio de outras organizações para acabar com os ataques armados no norte do país, porque é um problema de vários Estados, disse ontem o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi.

 "Precisamos de comparticipação, porque é um problema multinacional. Então, a sua solução não vai depender só de Moçambique, mas estamos a trabalhar", referiu a jornalistas, em Londres, após a cimeira Reino Unido-África, em declarações transmitidas pela Televisão de Moçambique (TVM).

Segundo Nyusi, "algumas empresas colocaram-se à disposição para dar o seu apoio, o que vai permitir que esse assunto deixe de ser problema para o desenvolvimento de Moçambique".

A insegurança no norte da província de Cabo Delgado foi levantada em contactos com potenciais investidores, à margem da cimeira de segunda-feira, em Londres, referiu Nyusi, reiterando que todos procuram segurança.

Da mesma forma, foram questionados os ataques dos ex-guerrilheiros dissidentes da Renamo que têm desassossegado o centro do país.

"Tudo estamos a fazer para estancar o caso do centro do país, com diálogo. Penso que passos estão a ser dados", concluiu o Chefe do Estado moçambicano.

Ataques armados cuja autoria suscita dúvidas, no norte de Moçambique, na província de Cabo Delgado, já provocaram cerca de 350 mortos nos últimos dois anos, em redor dos megaprojectos de exploração de gás natural.

No centro do país, guerrilheiros dissidentes da (Renamo) contestam o Acordo de Paz celebrado entre o principal partido da oposição e o Governo, em Agosto, e desde então já mataram 21 pessoas em ataques contra aldeias e viaturas nas principais estradas da região.

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